segunda-feira, 10 de outubro de 2011

E chega o fim...

E chega o fim... depois de três meses de convivência, de alegrias e de tristezas, diria até aborrecimentos e decepções graves... chega o fim! O coração chora a perda de uma pessoa tão especial... Muitos foram os motivos (de ambas as partes) que fizeram com que esse coração não tivesse forças para continuar batendo em função de dois. Confesso que esse foi o relacionamento que mais mexeu comigo até hoje, o que alimentou vários planos de vida a dois, de futuro ao lado de alguém. Logo eu que sempre lutei por inependência e liberdade, me vi preso, por livre vontade, a um amor que acreditei ser "pra sempre"... Mas lutar contra meu coração condoreiro que sabe amar, mas não viver preso e oprimido, não é algo muito fácil, nem justo com nenhum dos envolvidos nessa história... E o resultado dessa batalha foi que acabei  descobrindo que o poeta continua certo: "o pra sempre, sempre acaba"...
Não nego que estou dividido entre o fim e o recomeço, mas não quero levar uma relação isntável com ninguém, uma relação onde posso a qualquer hora dormir marido e acordar ex-namorado, uma relação sem confiança mútua, sem respeito mútuo, sem amor... Não!... Sem amor não! Se há uma certeza dentro de mim é que amo e com todas as letras, mas ninguém além de pai, mãe e filhos deve ser amado por nós,  mais que a nós mesmos. Aquela história que o AMOR tudo sofre, tudo crê, tudo perdoa só é bonito na Bíblia, na vida real é desleal, covarde, vergonhoso... Não é digno de ninguém. Eu já passei por isso antes e não quero reviver esse filme de terror psicológico que só almenta nossas feridas e nos embrutece cada vez mais. Não quero me fechar para o Amor, mas preciso de um tempo para mim, preciso de coisas que me alegram, preciso ser feliz! Preciso de tudo oque não estou tendo hoje...
Eu já não canto no chuveiro, não danço quando limpo e arrumo a casa, já não me divirto como antes, não me concentro nos estudos, não passeio como outrora... Parece que uma rede invisível me impede de ser eu mesmo e isso é muito ruim...
Não quero machucar o meu amor, mas também não posso viver nos machucando. Confesso: sou uma pessoa difícil de se conviver. Se me limitam a liberdade conquistada com muita luta anterior, eu me sinto acuado e stressado, me torno até intolerante para certos assuntos. Sou vingativo, se aprontam comigo, faço três vezes pior. Se me ferem eu dilacero; se me ofendem eu arraso... Isso não faz bem pra mim, nem pra quem recebe as minhas ações... 
Hoje eu só quero uma coisa: PAZ!
Falando um pouco direcionado ao meu ex-relacionamento: nós passamos muitas coisas ruins, isso é inegável... Mas faço questão de lembrar de você só pelas coisas boas, alias, eu sempre lembro dos meus relacionamentos somente pelas coisas boas, independente de como  foram e terminaram. Por isso você nunca entendeu minha relação com as pessoas que passaram por minha vida e sempre achou que ainda as amava, quando na verdade eu simplesmente não gosto de manter sentimentos ruins dentro de mim, isso me consome e me destroi aos poucos. 
Torço para que você possa aceitar o término do nosso namoro e que possamos manter a convivência sem brigas. Pude não ter sido o melhor dos namorados, mas uma vez me disseram que sou um ótimo amigo... Gosto muito de ti! Meu mundo acaba de ficar incompleto, mas se não há outro jeito... Terei de aprender a viver com ele assim mesmo e tentar compensar a tua falta com o meu trabalho e meus estudos. Espero que você também faça o mesmo...
Estou ouvindo uma música que me fez lembrar de ti, de tudo o que aprendi contigo e o quanto te ensinei, dos teus braços que não serão mais meu travesseiro, das palavras que guardei pra não te ofender e das que falei sem pensar e te ofenderam...  Das nossas lágrimas... Como essas que estão caindo agora dos meus olhos... Podes ter certeza que você sempre estará comigo em minha vida, em minhas orações, em meu sorriso...  Em nossa tatuagem... hehehehe





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